Cilindro Mestre do Freio – Função, Funcionamento, Partes Principais e Diagrama

Cilindros mestres do freio:

Na engenharia automotiva, o cilindro mestre é um dispositivo de controle que converte a pressão não hidráulica (geralmente do pé do motorista) em pressão hidráulica. Este dispositivo controla os cilindros escravos localizados na outra extremidade do sistema hidráulico.

À medida que o(s) pistão(ões) se move(m) ao longo do furo do cilindro mestre, esse movimento é transferido através do fluido hidráulico, resultando em um movimento do(s) cilindro(s) escravo(s). A pressão hidráulica criada pelo movimento de um pistão (dentro do furo do cilindro mestre) em direção ao(s) cilindro(s) escravo(s) comprime o fluido uniformemente, mas variando a área de superfície comparativa do cilindro mestre e/ou de cada cilindro escravo, pode-se variar a quantidade de força e deslocamento aplicados a cada cilindro escravo, em relação à quantidade de força e deslocamento aplicados ao cilindro mestre.

Função dos cilindros mestres do freio:

O cilindro mestre do freio (BMC) nada mais é do que um conjunto de pistão e cilindro altamente avançado.

O objetivo do BMC é construir pressão hidráulica e funciona com base no princípio básico da Lei de Pascal

Então, como um BMC cria pressão hidráulica, ele faz isso usando algumas configurações complicadas de pistão, vedações e molas.

Diagrama do cilindro mestre:

O princípio de funcionamento é o da Lei de Pascal onde um fluido de alta pressão é obtido na saída de menor área de um cilindro pela aplicação de força na área de entrada de maior área.

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A imagem abaixo é uma seção cortada de um BMC. As principais partes das quais trataremos e que são suficientes para a compreensão da função do BMC são

1) Reservatório – que contém o fluido de freio

2) Pistão Primário e Secundário – que atua como pistão

3) Selos – sela a porta e também sela as câmaras.

O cilindro mestre pode ser justamente denominado como o coração do sistema de freio hidráulico. Existem duas câmaras principais, viz. o reservatório de fluido e a câmara de compressão na qual o pistão opera (Fig. O fluido no reservatório compensa qualquer alteração no volume de fluido nas tubulações devido a variações de temperatura e, até certo ponto, devido a vazamentos. Para evitar vazamentos, existem vedações de borracha em ambas as extremidades do pistão na câmara de compressão A região de diâmetro reduzido do pistão é sempre cercada pelo fluido. Uma capa de borracha cobre a extremidade da haste do cilindro mestre para evitar que a sujeira entre no lado das linhas de freio. câmara de compressão, existe um valor de verificação de fluido com um copo de borracha em seu interior. Serve para reter a pressão residual nas linhas de freio mesmo quando os freios são liberados.

Funcionamento dos Cilindros Mestres:
Quando o pedal do freio é pressionado, a haste de pressão se move para a esquerda movendo o pistão contra a força da mola, pois cobre a porta de desvio, uma pressão acumulada na câmara de compressão quando pressão suficiente é acumulada, a válvula de retenção de fluido desvia e o fluido sob pressão flui na tubulação. Quando o pedal do freio é liberado, a força da mola no cilindro mestre move o pistão para a direita. Essa mesma força da mola mantém a válvula de retenção pressionada em seu assento por algum tempo, atrasa o retorno do fluido para a câmara de compressão. Esse atraso causa vácuo na câmara de compressão e pode haver chance de vazamento de ar no sistema. Esse vácuo é destruído pela entrada do fluido do reservatório através da porta de admissão e orifícios no pistão que desviam o copo de borracha e entram na câmara de compressão.

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