Ouro próximo das máximas históricas após cortes de Juros do Fed

Ouro próximo das máximas históricas após cortes de Juros do Fed

O ouro subiu perto de 1% nesta quinta-feira (29) e voltou a ficar próximo das máximas históricas, após os cortes de juros do Federal Reserve (Fed) permanecerem no radar de investidores, enquanto a leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA mais forte do que o esperado no segundo trimestre afastou os temores por uma recessão na maior economia do mundo.

O ouro para dezembro encerrou em alta de 0,89%, a US$ 2.560,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Segundo a analista sênior de mercados da XTB MENA, Hani Abuagla, as perspectivas de longo prazo para o ouro permanecem positivas, sobretudo porque os bancos centrais continuam o movimento de compra do metal a níveis nunca antes vistos.

Perspectivas Positivas para o Ouro

"Claro, uma correção ou realização de lucro não pode ser descartada, mas no longo prazo o ouro ainda parecerá forte e pode proteger contra a volatilidade em outros ativos", afirma Abuagla. A Capital Economics também destaca uma perspectiva positiva para o ouro, ao pontuar que o apetite da China pelo metal deve crescer à medida que sua economia desacelerar nesta década.

No entanto, no curto prazo, os preços do ouro podem passar por um momento de queda, visto que um incentivo econômico do governo local é aguardado, e isso tende a retardar o enfraquecimento do PIB chinês. "O estímulo fiscal apenas atrasará, em vez de impedir, a iminente desaceleração econômica liderada pelo setor imobiliário", afirma a Capital Economics.

Fatores que Impulsionam o Ouro

Diversos fatores têm impulsionado o ouro nos últimos meses, incluindo:

  • Cortes de juros do Fed: A decisão do Fed de cortar as taxas de juros tem sido um fator-chave para a valorização do ouro, uma vez que taxas de juros mais baixas tornam o metal mais atrativo como investimento.
  • Incertezas econômicas: As preocupações com uma possível recessão global e a volatilidade nos mercados financeiros têm levado os investidores a buscarem refúgio no ouro, considerado um ativo seguro.
  • Compras de bancos centrais: Os bancos centrais de diversos países têm aumentado suas reservas de ouro, o que também contribui para a valorização do metal.
  • Tensões geopolíticas: Conflitos e incertezas geopolíticas, como a guerra na Ucrânia, têm impulsionado a demanda por ouro como ativo de proteção.

Portanto, apesar da possibilidade de uma correção de curto prazo, as perspectivas de longo prazo para o ouro permanecem positivas, com o metal se mantendo próximo de suas máximas históricas e se consolidando como um investimento atraente em meio a um cenário de incertezas econômicas e geopolíticas.

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