O Ouro Consolida Próximo a Recorde Histórico

O Ouro Consolida Próximo a Recorde Histórico

O ouro fechou em leve queda nesta terça-feira (27) depois de operar praticamente estável durante a sessão. Segundo analistas, o metal precioso está consolidando nível próximo a recorde histórico, de olho em perspectivas de flexibilização monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Queda Moderada Após Recorde

Nesta terça, o ouro para dezembro encerrou em baixa de 0,09%, a US$ 2.552,90 por onça-troy (cerca de 31 gramas), na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Apesar da queda, o metal precioso segue próximo aos seus níveis recordes históricos, atingidos recentemente.

Na visão do Commerzbank, o movimento do ouro sinaliza uma consolidação, como resultado da recente depreciação do dólar e dos juros dos Treasuries, conforme investidores ampliam expectativas por cortes de juros pelo Fed. O banco alemão nota que os fluxos de entrada nos ETFs de ouro aumentaram ao longo da última semana para o maior nível em seis meses, enquanto o interesse especulativo segue forte.

Perspectivas de Flexibilização Monetária

Contudo, a maior parte destes catalisadores já está precificada e não há "potencial significativo de alta para o ouro por enquanto", avalia o Commerzbank, o que deve beneficiar outros metais preciosos no curto prazo. O TD Securities também avalia que a posição de fundos de ouro está "no maior nível já registrado desde a pandemia", limitando o escopo para os preços do metal.

"Essa é uma antítese do posicionamento que impulsionou a trajetória de ganhos do ouro para o nível atual, próximo de recordes históricos, tornando mais iminentes os riscos de baixa nos preços", projeta o banco de investimentos.

Ouro Consolida Ganhos Recentes

Apesar da queda moderada observada nesta terça-feira, o ouro segue em patamar elevado, próximo aos seus recordes históricos. Analistas apontam que o metal precioso está consolidando seus ganhos recentes, em meio a perspectivas de flexibilização monetária pelo Fed e a um ambiente de incerteza econômica global.

O Commerzbank destaca que os fluxos de entrada nos ETFs de ouro e o interesse especulativo seguem fortes, sinalizando a manutenção da demanda pelo metal. No entanto, o banco alemão avalia que grande parte destes fatores positivos já está precificada, limitando o potencial de alta do ouro no curto prazo.

Riscos de Baixa Iminentes

Já o TD Securities chama a atenção para o posicionamento dos fundos em relação ao ouro, que está em seu maior nível desde a pandemia. Segundo o banco, essa situação representa uma "antítese" do posicionamento que impulsionou os ganhos recentes do metal, tornando mais iminentes os riscos de baixa nos preços.

Diante deste cenário, analistas apontam que, embora o ouro siga em patamar elevado, próximo aos seus recordes históricos, o metal precioso deve enfrentar dificuldades para sustentar novos avanços no curto prazo. A consolidação dos ganhos recentes e a possível redução da demanda especulativa podem representar um obstáculo para novas altas.

Conclusão

O ouro fechou em leve queda nesta terça-feira, após operar praticamente estável durante a sessão. Analistas avaliam que o metal precioso está consolidando seus ganhos recentes, próximo aos seus recordes históricos, em meio a perspectivas de flexibilização monetária pelo Fed e a um ambiente de incerteza econômica global.

Embora os fluxos de entrada nos ETFs de ouro e o interesse especulativo sigam fortes, grande parte destes fatores positivos já está precificada, limitando o potencial de alta do metal no curto prazo. Além disso, o posicionamento dos fundos em relação ao ouro, em seu maior nível desde a pandemia, representa uma "antítese" do que impulsionou os ganhos recentes, tornando mais iminentes os riscos de baixa nos preços.

Diante deste cenário, analistas apontam que o ouro deve enfrentar dificuldades para sustentar novos avanços no curto prazo, com a consolidação dos ganhos recentes e a possível redução da demanda especulativa representando um obstáculo para novas altas. Portanto, o metal precioso deve permanecer em um patamar elevado, próximo aos seus recordes históricos, mas com um potencial de alta limitado no momento.

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