A Cielo (CIEL3) deixa de ser negociada na B3: entenda os detalhes

A Cielo (CIEL3) deixa de ser negociada na B3: entenda os detalhes

A Cielo (CIEL3), uma das principais empresas de meios de pagamento do Brasil, acaba de passar por uma importante mudança em seu status de negociação na B3. Nesta segunda-feira (26), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deferiu a conversão do registro de companhia aberta da categoria "A" para categoria "B", o que significa que as ações da Cielo deixarão de ser negociadas na bolsa de valores a partir desta data.

Essa decisão da CVM é o resultado de uma oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelas empresas controladoras da Cielo - Quixaba Empreendimentos e Participações, BB Elo Cartões Participações, Elo Participações, Alelo Instituição de Pagamento e Livelo. Essas empresas se tornaram titulares de 95,1% das ações ordinárias da Cielo, equivalente a 2.583.914.571 ações.

O que significa a saída da Cielo da B3?

Com a saída da Cielo da B3, a empresa deixa de ter suas ações negociadas publicamente na bolsa de valores. Isso significa que os acionistas remanescentes, ou seja, aqueles que não venderam suas ações durante a OPA, poderão alienar suas ações apenas mediante pedido apresentado ao escriturador das ações.

Essa mudança de status da Cielo, de companhia aberta categoria "A" para categoria "B", é um passo importante no processo de fechamento de capital da empresa. Ao concentrar a propriedade das ações em poucas mãos, os controladores da Cielo buscam ter maior controle e flexibilidade na gestão da companhia.

Detalhes da OPA da Cielo

A oferta pública de aquisição (OPA) da Cielo movimentou R$ 4,3 bilhões na B3 na última quarta-feira (14). Por meio da holding EloPar, os controladores Bradesco e Banco do Brasil compraram 736.857.044 ações, a R$ 5,82 cada.

O objetivo da OPA era a compra de 902.247.285 milhões de ações ordinárias de emissão da empresa de maquininhas de cartões, visando o fechamento do capital da companhia. Para isso, era necessário que os acionistas titulares de pelo menos dois terços das ações aceitassem a oferta, o que de fato aconteceu.

Implicações para os acionistas remanescentes

Com a saída da Cielo da B3, os acionistas remanescentes, ou seja, aqueles que não venderam suas ações durante a OPA, seguem podendo alienar suas ações mediante pedido apresentado ao escriturador das ações.

Essa é uma situação que pode gerar preocupação e incerteza para esses acionistas, uma vez que a liquidez de suas ações será significativamente reduzida. Antes, eles podiam negociar suas ações livremente na bolsa de valores, mas agora terão que encontrar compradores interessados de forma direta.

Conclusão

A saída da Cielo (CIEL3) da B3 é um marco importante na história da empresa. Essa mudança de status, de companhia aberta categoria "A" para categoria "B", é o resultado de uma oferta pública de aquisição liderada pelos controladores da Cielo, que agora detêm 95,1% das ações ordinárias da companhia.

Essa decisão traz implicações significativas para os acionistas remanescentes, que terão sua liquidez reduzida e precisarão encontrar compradores interessados de forma direta. No entanto, para os controladores, essa mudança representa uma oportunidade de ter maior controle e flexibilidade na gestão da Cielo.

É importante acompanhar de perto os desdobramentos dessa transição, pois ela pode ter impactos relevantes no mercado de capitais e na própria trajetória da Cielo como uma das principais empresas de meios de pagamento do Brasil.

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