O mês de agosto registrou novo crescimento na receita líquida da indústria de máquinas e equipamentos diante do mês imediatamente anterior, embora tenha havido encolhimento das exportações. De acordo com dados da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, houve, no mercado doméstico, crescimento tanto na demanda de bens produzidos localmente quanto importados. No período foi registrado, ainda, melhora no nível de emprego e na carteira de pedidos do setor.
Desempenho no Mercado Interno
No mercado doméstico, o crescimento foi de 10,7% com ajuste sazonal (ou de 31% sem ajuste), igualando o resultado do mês de agosto deste ano com o de agosto de 2023. Apesar desse desempenho positivo, a receita líquida de R$ 27 bilhões em agosto foi 7,5% inferior à do mesmo mês de 2023. No ano, a receita líquida (R$174 bilhões) foi 13,4% inferior ao do mesmo período de 2023, mas representou uma melhora quando comparada com a queda de 14,4% acumulada até o mês de julho.
Importações e Exportações
Quanto às exportações, após o forte crescimento registrado no mês de julho (45,1%), em agosto elas apresentaram encolhimento, eliminando parte da recuperação daquele período. A queda das exportações no mês se deu tanto em relação ao mês imediatamente anterior (29%) quanto em relação ao mesmo mês de 2023, de 35,4%. No mês as exportações somaram US$ 946 milhões, ficando abaixo da média histórica do setor. Com esse resultado as exportações do setor passaram a acumular no ano queda de 10,4% ante 5,7% registrada até o mês de julho de 2024.
Nas importações de máquinas e equipamentos houve queda de 3,6% ante o mês de julho e estabilidade em relação a agosto de 2023. No ano, às importações passaram a acumular crescimento de 6,9%.
Emprego no Setor
Houve em agosto alta no número de pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos, de 1,2%. O setor encerrou o mês com 394.025 colaboradores. O maior número de pessoas empregadas em relação a julho foi resultado da melhora nas indústrias de máquinas para infraestrutura e máquinas para construção civil.
Perspectivas para o Setor
Apesar do crescimento na ponta, a receita líquida de R$ 27 bilhões em agosto foi 7,5% inferior à do mesmo mês de 2023. No ano, a receita líquida (R$174 bilhões) foi 13,4% inferior ao do mesmo período de 2023, mas representou uma melhora quando comparada com a queda de 14,4% acumulada até o mês de julho.
Quanto às exportações, após o forte crescimento registrado no mês de julho (45,1%), em agosto elas apresentaram encolhimento, eliminando parte da recuperação daquele período. A queda das exportações no mês se deu tanto em relação ao mês imediatamente anterior (29%) quanto em relação ao mesmo mês de 2023, de 35,4%. No mês as exportações somaram US$ 946 milhões, ficando abaixo da média histórica do setor. Com esse resultado as exportações do setor passaram a acumular no ano queda de 10,4% ante 5,7% registrada até o mês de julho de 2024.
Nas importações de máquinas e equipamentos houve queda de 3,6% ante o mês de julho e estabilidade em relação a agosto de 2023. No ano, às importações passaram a acumular crescimento de 6,9%.
Houve em agosto alta no número de pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos, de 1,2%. O setor encerrou o mês com 394.025 colaboradores. O maior número de pessoas empregadas em relação a julho foi resultado da melhora nas indústrias de máquinas para infraestrutura e máquinas para construção civil.