O Presidente Maduro critica as alegações de Lula sobre eleições Venezuelanas

O Presidente Maduro critica as alegações de Lula sobre eleições Venezuelanas

O presidente venezuelano Nicolás Maduro voltou a criticar duramente a postura do governo brasileiro em relação às eleições na Venezuela realizadas em 28 de julho de 2024. Em um evento realizado na quarta-feira, 28 de agosto, Maduro afirmou que seu país não endossou as alegações sem provas de Jair Bolsonaro (PL) após a sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais brasileiras de 2022.

A Posição do Brasil e da Colômbia

Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, têm insistido na cobrança para que as autoridades venezuelanas publiquem as atas da eleição realizada em julho. O Conselho Nacional Eleitoral e o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela validaram a vitória de Maduro, mas a oposição argumenta ser vítima de fraude e diz que o opositor Edmundo González Urrutia venceu o pleito.

"No Brasil, houve eleições. O então presidente Bolsonaro disse que haveria uma fraude e não reconheceu o resultado. Houve recursos ante o Tribunal Supremo [TSE] e a decisão foi de que os resultados eleitorais davam como vencedor o presidente Lula. Santa palavra no Brasil. E quem se meteu com o Brasil?", questionou Maduro.

Brasil e Colômbia voltaram a defender a divulgação das atas em um comunicado no último sábado, 24 de agosto. "Ambos os presidentes permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis", diz a declaração divulgada após contatos telefônicos entre Lula e Petro.

A Resposta de Maduro

Na sequência, o presidente venezuelano se dirigiu à plateia, questionando se alguém havia feito um comunicado sobre a situação. "Você fez um comunicado? Você? Você? A Venezuela disse algo? Nós só dissemos que respeitamos as instituições brasileiras, e o Brasil resolve seus assuntos internamente, como deve ser", afirmou Maduro.

O Chamado à Depor do Opositor Venezuelano

Nesta quinta-feira, 29 de agosto, o Ministério Público da Venezuela convocou González Urrutia a depor nesta sexta-feira e alertou que seu desacato implicará uma ordem de prisão. Essa medida é vista como mais um passo na tentativa de Maduro de consolidar seu poder e silenciar a oposição no país.

Conclusão

As declarações de Maduro evidenciam a tensão entre a Venezuela e os países vizinhos, especialmente o Brasil e a Colômbia, em relação às eleições venezuelanas. Enquanto Lula e Petro cobram transparência, Maduro se defende das acusações de fraude, reafirmando seu controle sobre as instituições do país. Essa disputa diplomática reflete a complexa situação política na região, com implicações que vão além das fronteiras nacionais.

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