O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê um acréscimo de 30 GW de capacidade instalada até 2028

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê um acréscimo de 30 GW de capacidade instalada até 2028

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou recentemente o Sumário Executivo Digital do Plano da Operação Energética (PEN 2024), trazendo informações relevantes sobre as projeções para o setor elétrico brasileiro nos próximos anos. De acordo com o documento, a capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 245 GW até o final de 2028, representando um acréscimo de cerca de 30 GW em relação à situação atual.

A evolução das fontes renováveis

Uma das principais tendências apontadas no PEN 2024 é a forte contribuição das usinas solares e eólicas, além da marcante evolução da Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD). Segundo as projeções, a participação conjunta dessas fontes renováveis vai evoluir para cerca de 26% da matriz energética do SIN até o final de 2028.

Atualmente, a fonte solar, incluindo a MMGD, já é a segunda maior em termos de capacidade instalada do SIN, ficando atrás apenas da fonte hídrica. Esse cenário reflete os esforços do país em diversificar sua matriz elétrica e aumentar a participação de fontes limpas e sustentáveis.

O papel da flexibilidade operativa

Uma das novidades destacadas no PEN 2024 é a abordagem do tema da Flexibilidade Operativa. Com o aumento da participação da energia eólica, solar fotovoltaica e da MMGD no atendimento ao SIN, tem-se exigido uma maior flexibilidade das fontes convencionais, especialmente das hidrelétricas, que são mais controláveis e capazes de regular a potência disponível.

O ONS aponta a necessidade de atenção ao suprimento de potência a partir de 2025, sugerindo a avaliação de leilões anuais de reserva de capacidade para garantir o equilíbrio estrutural do sistema em termos de potência.

Desafios e oportunidades

Apesar do equilíbrio estrutural do SIN durante todo o período projetado, o PEN 2024 alerta para a necessidade de atenção ao suprimento de potência a partir de 2025. Essa questão deverá ser avaliada com cautela, de modo a garantir a segurança e a confiabilidade do sistema elétrico nacional.

Por outro lado, a evolução da participação das fontes renováveis, especialmente a solar e a eólica, juntamente com o avanço da MMGD, representa uma oportunidade significativa para o país. Essa transição energética pode impulsionar a inovação, a eficiência e a sustentabilidade do setor elétrico brasileiro.

Conclusão

O Plano da Operação Energética (PEN 2024) do ONS traz informações relevantes sobre as perspectivas do setor elétrico brasileiro para os próximos anos. O destaque para o acréscimo de 30 GW de capacidade instalada até 2028, a forte participação das fontes renováveis e os desafios relacionados à flexibilidade operativa demonstram a importância de um planejamento estratégico e de uma abordagem integrada para o desenvolvimento do sistema elétrico nacional.

Essas informações são fundamentais para subsidiar a tomada de decisões e o desenvolvimento de políticas públicas que visem a promoção da inovação, da eficiência energética e da sustentabilidade no setor elétrico brasileiro.

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