O preço da BQ no mercado americano flutua na faixa de US$ 800-900 por tonelada curta
Os preços da bobina laminada a quente (BQ) e da bobina a frio (BF) continuam caindo nos EUA, perdendo terreno após um forte aumento no final de 2023 e janeiro de 2024. Kallanish relatórios.
Atualmente, os preços da bobina a quente nos Estados Unidos estão na faixa de US$ 800-900 por tonelada curta, comparados aos US$ 900-920/t da semana passada. Segundo fontes, a queda nas cotações vai continuar e o mercado não parece promissor neste momento. Talvez as perspectivas sejam mais claras em março, quando os contratos automotivos com siderúrgicas serão revisados.
Uma fonte de uma das usinas dos EUA observa que os compradores são orientados pelo mercado e esperam que os preços das bobinas laminadas a quente atinjam o ponto mais baixo do ciclo nas próximas duas semanas. Depois disso, os preços provavelmente subirão novamente. Atualmente, os compradores estão se apoiando nos estoques para tentar comprar materiais mais baratos no final do primeiro trimestre.
Os preços da bobina laminada a frio nos EUA estão caindo mais lentamente do que os preços da BQ. Esta semana, as transações de BF variaram entre US$ 1.150-1.200 por tonelada curta, em comparação com US$ 1.250-1.260 por tonelada na semana passada.
No início deste ano, os preços futuros de bobinas laminadas a quente e do mercado físico ultrapassaram US$ 1.100 por tonelada curta. As siderúrgicas estavam otimistas e aumentaram consistentemente os preços desses produtos e ampliaram os prazos de entrega. No entanto, posteriormente caíram acentuadamente, o que foi uma surpresa para os participantes e observadores do mercado.
Como o Compraço informou anteriormente, de acordo com os CEOs das empresas siderúrgicas dos EUA, no ano passado a demanda por aço nos EUA foi estável e esta tendência deve continuar em 2024. Ao mesmo tempo, 62% dos entrevistados da pesquisa World Steel Dynamics realizada no LinkedIn esperam que os preços das bobinas a quente nos Estados Unidos sejam inferiores a US$ 1.000 por tonelada curta até o final do primeiro trimestre deste ano.
