A fabricação de um sistema flutuante de armazenamento e descarga de produção (PFSO) para o projeto Raia no Brasil, operado pela Equinor em nome do consórcio do projeto Raia, começou oficialmente no Estaleiro BrasFELS da Seatrium.
A cerimônia de greve do aço, que simboliza o primeiro corte de aço do projeto FPSO Raia, marca o início da colaboração entre Seatrium, MODEC, Equinor, Repsol e Petrobras para o projeto histórico.
Foi realizado no dia 6 de março no Estaleiro BrasFELS, onde serão construídas partes dos módulos topside como parte do contrato que a BrasFELS da Seatirum fechou com a Offshore Frontier Solutions, empresa MODEC em dezembro de 2023.
O escopo de trabalho da BrasFELS compreende a construção de três módulos: unidade de recuperação de vapor/flare knockout (VRU/FLARE KO); separação e estabilização de petróleo; e sistemas de circulação e medição de linhas de fluxo.
O FSPO Raia também utilizará tecnologia de ciclo combinado, resultando na redução da pegada de carbono.
“Estamos entusiasmados com este projeto e com as possibilidades que ele traz para um futuro mais verde e sustentável para a energia”, disse Seatrium.
Quando concluído, o FPSO Raia terá capacidade para processar 126 mil barris de petróleo por dia (bopd) e 16 milhões de metros cúbicos de gás por dia, com capacidade de armazenamento de dois milhões de barris de petróleo bruto.
O FPSO será implantado na gigantesca área do pré-sal, na parte sul da Bacia de Campos, a aproximadamente 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, Brasil.