MOL e Petrobras assinam acordos de navios de transferência de carga

MOL e Petrobras assinam acordos de navios de transferência de carga

Sealoader 2 (Crédito: MOL)

A Mitsui OSK Lines (MOL) e a gigante estatal brasileira de energia Petrobras assinaram um contrato de afretamento para o navio de transferência de carga (CTV) SeaLoader 2 e concordaram em iniciar negociações para um novo contrato de construção naval CTV até o final de 2024.

A MOL assinou o acordo através de sua subsidiária integral, SeaLoading Holding, que possui e opera CTVs.

SeaLoading iniciou um acordo CTV com a Petrobras para SeaLoader 2 em período experimental em janeiro de 2022, e concluiu com sucesso mais de 30 operações de descarga de petróleo bruto de FPSOs da Petrobras localizados na Bacia de Santos, Brasil, transferindo a carga para navios-tanque.

Os testes envolveram vasos de até tamanho VLCC, de acordo com o MOL.

Após a conclusão bem-sucedida do contrato experimental, comprovando a eficiência e confiabilidade da tecnologia CTV, a embarcação foi assinada em 2023 com a Petrobras em contrato de afretamento temporário.

Agora a SeaLoading assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Petrobras para iniciar as negociações para uma nova construção CTV até o final de 2024.

O petróleo bruto produzido em campos offshore por um sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) é normalmente transportado para a área de demanda por meio de navios petroleiros, o que, na maioria dos casos, exige navios-tanques DP com equipamentos especiais de movimentação de carga para receber primeiramente o petróleo bruto. petróleo bruto e transportá-lo para um terminal de armazenamento de petróleo ou águas calmas onde pode ser descarregado (ou transbordado) e depois recarregado num navio petroleiro.

No caso do CTV, o petróleo bruto pode ser carregado diretamente do FPSO para o navio-tanque, conectando um CTV entre um FPSO e o navio-tanque. Isto aumenta dramaticamente a eficiência da logística do petróleo bruto.

Atualmente, existem apenas dois CTVs no mundo, todos de propriedade da SeaLoading, que detém a patente da tecnologia CTV.

A utilização de CTV também poderia permitir uma redução significativa nas emissões de CO2 em comparação com a transferência de petróleo bruto por navios-tanque DP.

Especificamente, espera-se que os CTVs alcancem uma redução de 60% nas emissões de CO2 na costa brasileira em comparação com o uso de um navio-tanque DP para descarregamento na bacia de Santos, e cerca de 80% quando for usado na costa do Uruguai, de acordo com a MOL. que apontou que a referida taxa de redução irá variar dependendo do CTV real e da carga/descarga do navio-tanque DP, do consumo de combustível, das condições do mar, e assim por diante.

Conteúdo Relacionado

O armador norueguês Siem Offshore garantiu novos contratos com...
A proprietária norueguesa da embarcação offshore Siem Offshore recebeu...
A Challenger Energy, por meio de sua subsidiária integral...
A ExxonMobil fez uma descoberta de petróleo em Bluefin,...
A fabricação de um sistema flutuante de armazenamento e...
O desafio surpresa da ExxonMobil à aquisição da Hess...
A consultoria energética e marítima ABL Group garantiu um...
A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO)...
As peças finais do equipamento do sistema submarino que...
A empresa de petróleo e gás Enauta confirmou que...
A MODEC garantiu o contrato Front-End Engineering and Design...
A produtora de petróleo norte-americana Hess disse na quinta-feira...
    O CEO da Chevron, Michael Wirth, está...
Brasil, Guiana e Suriname concordaram em aprofundar as discussões...
A unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) da...
Fortalecimento Energético: A Nova Aliança entre Petrobras e BP...
Transformação digital na Indústria Petrolífera: SLB recebe contratos da...
Saipem recebe autorização para execução do Projeto de Desenvolvimento...
As ações da petrolífera estatal brasileira Petrobras despencaram mais...
ブログに戻る

コメントを残す

コメントは公開前に承認される必要があることにご注意ください。