Novos mercados para Siderúrgicas

CSP decide manter produção de aço, buscando novos mercados

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) vai manter em operação sua produção de aço, mas que buscará novos mercados para desovar a produção em meio à queda da demanda pela liga no Brasil e no mundo devido à pandemia do novo coronavírus.

A empresa é a mais nova siderúrgica do país, e o primeiro projeto integrado de produção de aço no Nordeste, localizada no complexo portuário do Pecém, no Ceará, iniciou produção em 2016 e tem capacidade para 3 milhões de toneladas de placas por ano.

“A continuidade da operação da CSP é essencial à sociedade, porque mantém a geração de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e oxigênio para hospitais e outros gases para indústrias essenciais, como as de alimentos. Dessa forma, a produção da CSP vai continuar”, afirmou a siderúrgica em resposta a questionamentos da Reuters.

A empresa citou decreto do governador do Ceará, Camilo Santana, que autoriza empresas com alto-forno ou que atuem na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE-CE), no Pecém, a continuar operando.

A CSP afirmou que até o momento, a operação da CSP neste ano seguiu conforme o planejamento de 2020. “Fechamos o mês de março com 222.432 toneladas de placas de aço produzidas, mantendo a média do primeiro trimestre do ano”, afirmou a companhia, sem informar comparativo com o mesmo período do ano passado.

A CSP é uma joint venture formada pela Vale (VALE3) (50% de participação), e pelas sul-coreanas Dongkuk (30%), maior compradora mundial de placas de aço, e Posco (20%).

Porém, a partir deste mês a CSP afirmou que vai “buscar novos mercados e clientes, para manter as vendas em níveis suficientes para a manutenção da operação ativa, preservando os empregos”.

Várias siderúrgicas do país já fizeram grandes anúncios de redução de produção nos últimos dias, depois que a demanda por aço no país desabou. Na sexta-feira, a Gerdau disse que vai reduzir atividades nas Américas, em cortes que incluem desligamento de alto-forno na usina de Ouro Branco (MG).

Além disso, Usiminas (USIM5) e ArcelorMittal Brasil também anunciaram ajustes semelhantes de abafamento de fornos, uma das medidas mais radicais a serem tomadas por empresas do setor siderúrgico para enfrentarem momentos de crise. 

 

Fonte: Reuters

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