O comércio internacional certamente é um dos principais perdedores com a eleição de Donald Trump. México, China e Brasil serão os principais impactados, com efeito negativo especialmente no setor de exportação. Em um de seus últimos discursos antes da eleição, Trump já enfatizou sua preferência pela aplicação de novas tarifas, ampliando a proteção para as empresas locais em detrimento das internacionais.
Em seu último governo, por exemplo, ele introduziu uma alta tarifa contra o aço brasileiro, afetando diretamente nossas siderúrgicas.
O Protecionismo de Trump
A política comercial de Trump é marcada por um forte protecionismo, com a adoção de medidas como a imposição de tarifas sobre importações e a renegociação de acordos comerciais. Essa abordagem visa proteger a indústria doméstica e reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos.
Uma das principais medidas adotadas por Trump foi a imposição de tarifas sobre o aço e o alumínio importados. Essa medida afetou diretamente países como o Brasil, que é um importante exportador desses produtos. Além disso, Trump também renegociou o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), que passou a se chamar Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA).
Essa postura protecionista de Trump tem gerado tensões comerciais com outros países, como a China. A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China tem sido um dos principais focos de atenção durante o governo Trump.
O Impacto no Brasil
O Brasil, como um dos principais exportadores para os Estados Unidos, tem sido diretamente afetado pelas políticas comerciais de Trump. A imposição de tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiros, por exemplo, tem impactado negativamente a indústria siderúrgica do país.
Além disso, a renegociação do NAFTA também pode afetar as exportações brasileiras, uma vez que o novo acordo (USMCA) pode criar barreiras para a entrada de produtos brasileiros no mercado norte-americano.
Outro impacto importante é a redução da cooperação internacional. Trump se opõe a organizações internacionais como a OMC, ONU e a OMS, adotando uma postura mais nacionalista e cética em relação à cooperação global, o que ele considera uma "ideologia globalista". Essa postura pode dificultar a participação do Brasil em iniciativas e acordos internacionais.
Oportunidades em Meio às Dificuldades
Apesar das dificuldades, o problema sempre pode ser visto como oportunidade. A necessidade de explorar novos mercados, por exemplo, pode ser uma alternativa para as empresas brasileiras que enfrentam barreiras no mercado norte-americano.
Além disso, a adoção de medidas de inovação e tecnologia pode ajudar as empresas a se adaptarem às novas realidades do comércio internacional. Investimentos em automação, digitalização e sustentabilidade podem ser estratégias importantes para enfrentar os desafios impostos pelas políticas protecionistas de Trump.
Conclusão
O impacto da eleição de Donald Trump no comércio internacional é significativo, especialmente para países como o Brasil. A adoção de medidas protecionistas, a renegociação de acordos comerciais e a redução da cooperação internacional são alguns dos principais desafios enfrentados.
Apesar das dificuldades, é importante que as empresas e o governo brasileiro busquem alternativas e oportunidades em meio a esse cenário. A diversificação de mercados, a adoção de inovações tecnológicas e a promoção da sustentabilidade podem ser estratégias importantes para enfrentar os desafios impostos pela política comercial de Trump.
