A importância dos testes de transformadores

Teste de transformador

Os transformadores são cruciais nos sistemas de energia elétrica porque permitem transmissão e distribuição eficientes. Procedimentos de teste completos são essenciais para garantir desempenho e confiabilidade ideais. Os testes de transformadores incluem vários exames, medições e diagnósticos para identificar possíveis problemas e garantir a operação segura desses importantes componentes elétricos.

Parâmetros de desempenho do transformador

O desempenho de um transformador é frequentemente calculado com base em seu circuito equivalente, que contém quatro parâmetros principais: a resistência equivalente R01 como enrolamento primário (ou enrolamento secundário R02), a reatância de fuga X01 como enrolamento primário (ou enrolamento secundário X02), a condutância de perda do núcleo G0 (ou resistência R0) e o valor de susceptância de magnetização Bo (ou reatância X0).

1. Substitua o resistor R01 e R02 no teste do transformador

Circuito equivalente do lado primário do transformador

Os resistores equivalentes R01 e R02 desempenham um papel crucial nos testes de transformadores, pois fornecem informações sobre o desempenho e a eficiência do transformador. Ao medir essas resistências, as perdas podem ser estimadas, a regulação de tensão avaliada e a impedância calculada. O monitoramento de R01 e R02 ao longo do tempo pode identificar problemas potenciais, como conexões soltas, danos no enrolamento ou envelhecimento. Isso permite a manutenção oportuna e evita maiores danos ou falhas. O conhecimento destas resistências ajuda a otimizar o consumo de energia, melhorar a eficiência do transformador e garantir uma operação confiável em sistemas de energia.

As resistências equivalentes R01 e R02 são parâmetros importantes ao testar transformadores. R01 representa a resistência total do enrolamento do transformador visto do lado primário, enquanto R02 representa a resistência vista do lado secundário. Essas resistências podem ser medidas usando métodos como medição de resistência DC ou método da ponte Kelvin. Medir R01 e R02 é importante para avaliar o desempenho do transformador, estimar perdas, otimizar o consumo de energia e detectar possíveis falhas ou deterioração das condições nos enrolamentos. O monitoramento dessas resistências durante os testes de rotina permite a detecção precoce de problemas e a manutenção oportuna, garantindo a operação eficiente e confiável dos transformadores em diversas aplicações de energia.

2. Medição da mesma reatância de fuga: X01 e X02

Reatâncias de fuga iguais, X01 e X02 em testes de transformadores representam a reatância de fuga do transformador quando visto dos lados primário e secundário, respectivamente. A reatância de fuga refere-se à reatância causada pelo campo magnético parasita nos enrolamentos, afetando a impedância e o desempenho do transformador. X01 representa a reatância de fuga no lado primário enquanto X02 a representa no lado secundário. Esses valores podem ser medidos usando diversas técnicas, incluindo medições de impedância ou análise de resposta em frequência (FRA).

Medir reatâncias de fuga iguais, X01 e X02, é essencial ao testar transformadores por vários motivos. Primeiro, ajuda a avaliar as características gerais de impedância do transformador, que afetam a regulação de tensão e a tolerância a falhas. O conhecimento de X01 e X02 permite um cálculo preciso da impedância do transformador e determinação do seu desempenho sob condições de carga. Segundo, o monitoramento de X01 e X02 permite a detecção de quaisquer desvios ou alterações na reatância de fuga ao longo do tempo. Desvios significativos podem indicar deformação do enrolamento, deterioração do isolamento ou falha mecânica. A detecção precoce desses problemas permite a manutenção oportuna e garante a operação confiável do transformador. Ao compreender e avaliar X01 e X02, os operadores da rede podem otimizar o desempenho do transformador, mitigar riscos potenciais e melhorar a eficiência e a confiabilidade gerais da rede elétrica.

3. Condutância de perda do núcleo G0 durante o teste do transformador

A condutância de perda do núcleo G0, também conhecida como resistência à perda do núcleo R0, é um parâmetro importante ao testar transformadores. Representa a condutância ou resistência associada às perdas do núcleo de um transformador. Durante a operação, as perdas no núcleo consistem em perdas por histerese e por correntes parasitas no núcleo magnético do transformador. G0 ou R0 mede a potência dissipada como calor no corpo devido a essas perdas.

Medir a condutividade da perda do núcleo ou a resistência do núcleo é crucial para avaliar a eficiência energética e o desempenho do transformador. Um valor mais alto de G0 ou R0 indica maiores perdas no núcleo, o que resulta em menor eficiência geral. Ao medir e monitorar G0 ou R0, os operadores podem avaliar o consumo de energia do transformador e identificar oportunidades para otimizar a eficiência energética.

Além disso, conhecer a condutividade de perda do núcleo ou a resistência do núcleo ajuda a compreender as perdas totais de potência do transformador. Ao quantificar e analisar estas perdas, podem ser tomadas medidas adequadas para reduzi-las, melhorar a eficiência do transformador e reduzir os custos operacionais. Medindo e monitorando regularmente G0 ou R0 durante os testes do transformador, os operadores podem tomar decisões informadas em relação à manutenção, reparo ou substituição para garantir desempenho ideal e eficiência energética.

4. Suscetibilidade à magnetização Bo ao testar transformadores

A susceptância de magnetização, representada como Bo, ou a reatância, denotada como X0, é um parâmetro fundamental no teste e análise de transformadores. Bo ou X0 reflete o componente reativo da impedância do transformador e representa as propriedades de magnetização do núcleo do transformador. Refere-se à parte imaginária da admitância ou impedância associada à geração do campo magnético no transformador.

Por várias razões, a medição e análise da susceptância de magnetização Bo ou reatância X0 são cruciais ao testar transformadores. Primeiro, fornece informações sobre a corrente de magnetização necessária para construir o campo magnético no transformador. Esta informação é importante para determinar o comportamento de magnetização do transformador e garantir uma transferência eficiente de energia. Conhecendo Bo ou X0, os operadores podem avaliar as características de magnetização do transformador, avaliar seu desempenho e otimizar sua eficiência.

passos

Estas constantes ou parâmetros são frequentemente determinados em duas etapas.
  • Teste ocioso
  • Teste de curto-circuito

Teste ocioso

O teste sem carga é um procedimento importante no teste de transformadores usado para avaliar as características sem carga de um transformador. Ao desconectar o enrolamento secundário e aplicar uma tensão reduzida ao enrolamento primário, podem ser obtidas informações valiosas sobre a corrente de magnetização, perdas no núcleo e corrente sem carga. Este teste ajuda a determinar a eficiência energética, o consumo de energia sem carga e o desempenho geral do transformador. Ao analisar os resultados dos testes sem carga, os operadores podem tomar decisões informadas sobre a seleção de transformadores, identificar possíveis problemas e otimizar suas operações para diversas aplicações. O teste sem carga é fundamental para testar transformadores e fornece informações valiosas sobre o comportamento do transformador sob condições sem carga.

Teste de curto-circuito

O teste de curto-circuito é um processo crítico no teste de transformadores no qual o enrolamento secundário é curto-circuitado e uma tensão reduzida é aplicada ao enrolamento primário. Medindo os parâmetros de corrente CC, tensão e potência, informações valiosas podem ser obtidas sobre a impedância do transformador, resistência equivalente e perdas de cobre. Este teste ajuda a avaliar o desempenho do transformador sob condições de falta, sua capacidade de suportar correntes de falta e sua eficiência geral. Os resultados do teste de curto-circuito ajudam na seleção de transformadores apropriados, no projeto de sistemas de proteção e na garantia da operação segura e eficiente dos sistemas de energia.

Diagrama de circuito equivalente de um transformador

A figura mostra um circuito equivalente do transformador com seus parâmetros.
Esses testes são baratos e práticos, pois fornecem os dados essenciais sem colocar qualquer estresse real no transformador. O teste de grandes máquinas CA consiste em dois testes, o teste de circuito aberto e o teste de curto-circuito de transformadores.

Princípio e operação do relé diferencial

Os relés diferenciais funcionam com base no princípio de comparar as correntes de entrada e saída nos limites de uma zona protegida. Em condições normais, a soma dos ventos deveria ser zero, indicando operação equilibrada. Se ocorrer uma falta dentro da área protegida, um desequilíbrio de corrente é detectado, fazendo com que o relé diferencial dispare um sinal de trip. Os relés diferenciais usam transformadores de corrente para medir e comparar correntes através de um mecanismo de balanceamento. Sua operação confiável e seletiva os torna essenciais para proteger equipamentos críticos, como geradores e transformadores, e garantir a operação segura e eficiente dos sistemas de energia.

Como encontrar a potência do transformador em KVA

Para determinar a potência nominal de um transformador em KVA (quilovolt-amperes), vários fatores devem ser levados em consideração. A consideração mais importante são os requisitos de carga, incluindo dispositivos conectados e requisitos de energia esperados. A potência nominal deve ser escolhida de modo que o transformador possa suportar a carga esperada sem sobrecarga. Além disso, os níveis de tensão dos lados primário e secundário devem ser levados em consideração. A classificação do transformador deve atender ou exceder os requisitos de tensão do sistema. Outros fatores incluem desempenho, eficiência e potencial crescimento futuro da carga. Recomenda-se que você consulte um engenheiro elétrico qualificado ou fabricante de transformadores para avaliar com precisão os requisitos de carga e determinar a classificação KVA apropriada para o transformador, a fim de garantir uma operação confiável e eficiente.

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