Instituições federais de ensino entram em greve

Instituições federais de ensino entram em greve

Professores e servidores federais entram em greve

Professores e servidores técnico-administrativos de diversas universidades e institutos federais em todo o Brasil iniciaram uma greve nesta segunda-feira (15.abr.2024), demandando reajuste salarial e maiores investimentos na educação pública federal. A paralisação, por tempo indeterminado, é uma resposta à insatisfação com as condições de trabalho e remuneração oferecidas pelo governo.

Abaixo as ligadas ao ANDES que participam do movimento grevista

Instituições que anunciaram greve nesta 2ª feira (15.abr):

  • Cefet-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais);
  • IFPI (Instituto Federal do Piauí);
  • Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira);
  • UnB (Universidade de Brasília);
  • UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora);
  • Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto);
  • UFPel (Universidade Federal de Pelotas);
  • UFV (Universidade Federal de Viçosa);
  • UFCA (Universidade Federal do Cariri);
  • UFC (Universidade Federal do Ceará);
  • Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo);
  • UFMA (Universidade Federal do Maranhão);
  • UFPA (Universidade Federal do Pará);
  • UFPR (Universidade Federal do Paraná);
  • UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia);
  • Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará);
  • UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná);
  • Unir (Universidade Federal de Rondônia).

Instituições que já estavam em greve:

  • Furg (Universidade Federal do Rio Grande) – desde 8 de abril;
  • IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul), campus de Rio Grande – desde 8 de abril;
  • IFSULDEMINAS (Instituto Federal do Sul de Minas Gerais) – desde 10 de abril.

Instituições com indicativo de greve depois de 15 de abril:

  • Cefet-RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca);
  • IFRS (Instituto federal do Rio Grande do Sul), campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão;
  • UFS (Universidade Federal de Sergipe);
  • UFU (Universidade Federal de Uberlândia);
  • UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia).

Instituições com indicativo de greve sem data prevista:

  • Unifei (Universidade Federal de Itajubá);
  • UFPB (Universidade Federal da Paraíba);
  • UFPE (Universidade Federal de Pernambuco);
  • UFPI (Universidade Federal do Piauí);
  • UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia);
  • UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco);
  • UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri).

Instituições em estado de greve:

  • UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados);
  • UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei);
  • Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro);
  • UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro);
  • UFSM (Universidade Federal de Santa Maria);
  • Unipampa (Universidade Federal do Pampa);
  • Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana);
  • UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).

Reivindicações por reajuste e investimentos

Os professores solicitam um reajuste de 22,71% em seus salários, dividido em parcelas anuais de 7,06% até 2026. Essa demanda reflete a necessidade de uma valorização salarial para os profissionais da educação, reconhecendo a importância do seu trabalho e seu papel fundamental na formação dos cidadãos.

Negociações e contraproposta

Apesar das reivindicações, o governo ainda não apresentou uma contraproposta concreta. A ministra do MGI, responsável pelas negociações, sinalizou a intenção de apresentar uma oferta de reajuste salarial em até duas semanas, mas sem detalhar os termos. Esse impasse pode prolongar a greve até que as demandas dos professores sejam atendidas.

Serviços essenciais e Organização Sindical

Durante a greve, os serviços essenciais nas instituições de ensino serão mantidos, garantindo que atividades críticas não sejam prejudicadas. Além disso, os sindicatos estão organizando comandos locais de greve para coordenar as ações dos trabalhadores e manter a mobilização ao longo do período de paralisação.

Instituições envolvidas na greve

Um grande número de instituições federais aderiu à greve desde o seu início, e outras estão em processo de mobilização. A lista inclui universidades, como a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal do Pará (UFPA), e institutos tecnológicos, como o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI). A expectativa é de que mais instituições se juntem ao movimento nas próximas semanas.

Potencial da greve para atender às reivindicações

A greve pode ser uma ferramenta eficaz para os grevistas fazerem suas reivindicações serem ouvidas pelo governo e pela sociedade em geral. Ao interromper as atividades nas instituições de ensino, os professores e servidores técnico-administrativos chamam a atenção para suas demandas, criando pressão política e social para que estas sejam atendidas. Além disso, a greve pode mobilizar a comunidade acadêmica e a opinião pública em apoio às causas dos grevistas, aumentando sua legitimidade e influência nas negociações.

Desafios e contrapontos

Por outro lado, a greve também traz desafios e contrapontos. Uma paralisação prolongada pode causar prejuízos aos estudantes, interrompendo o andamento regular do calendário acadêmico e comprometendo o planejamento de cursos e atividades. Além disso, há o risco de desgaste das relações entre os grevistas e a administração das instituições de ensino, bem como entre os próprios grevistas e a comunidade acadêmica. É importante que os sindicatos e lideranças grevistas estejam atentos a essas questões e busquem formas de mitigar seus impactos, mantendo o diálogo e a transparência em todo o processo de negociação.

Concluindo a Notícia

A greve nas instituições federais de ensino reflete as crescentes preocupações dos professores e servidores com as condições de trabalho e remuneração. É essencial que o governo ouça as demandas da categoria e busque soluções que garantam uma educação pública de qualidade e valorizem os profissionais que a sustentam. Como você avalia essa situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas opiniões sobre a greve nas instituições federais de ensino. 

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