Novo FPSO para campo de petróleo e gás Mero chega ao Brasil

FPSO Marechal Duque De Caxias (Crédito: MISC Berhad)

A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Marechal Duque De Caxias partiu da China para seu local de implantação no campo de Mero, na Bacia de Santos, na costa do Brasil.

O FPSO Marechal Duque De Caxias partiu da China em 24 de fevereiro de 2024, de acordo com a MISC Berhad da Malásia, que garantiu o contrato de afretamento e serviços com a Petrobras para o FPSO em 2020.

“Como ativo pioneiro em águas ultraprofundas do Grupo MISC, ele se destaca como um dos maiores do gênero, feito sob medida para prosperar no desafiador ambiente de águas profundas do Brasil”, disse MISC Berhad nas redes sociais.

Construído para lâminas d’água de aproximadamente 2.070 metros, o FPSO Marechal Duque De Caxias tem capacidade para produzir 28.600 Sm³/d de petróleo e 12 milhões de Sm³/d de gás por dia.

O FPSO foi projetado para uma vida útil operacional de 30 anos sem a necessidade de docagem seca, de acordo com a MISC Berhad.

Será instalado no Mero 3, pertencente ao Bloco Libra, como parte do desenvolvimento da porção sul do bloco.

O campo Mero contará com cinco FPSOs. O FPSO Guanabara está instalado e produzindo desde 2022. O campo de Mero abriga não apenas o FPSO Guanabara, mas também o FPSO Pioneiro de Libra, que opera o Sistema de Produção Antecipada (SPA 2), e está produzindo 50 mil bpd.

O FPSO Sepetiba iniciou a produção no final de 2023.

    O FPSO Marechal Duque De Caxias será instalado em 2024, com o Mero 4 final (PSO Alexandre de Gusmão) previsto para iniciar a produção em 2025.

    Mero é o terceiro maior campo do Brasil em volume de petróleo existente – sendo os maiores Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

    As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com Shell Brasil Petróleo (19,3%), TotalEnergies EP Brasil (19,3%), CNODC Brasil Petróleo e Gás (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S. (PPSA) (3,5%) como representantes do Governo Brasileiro.

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