Criptomoedas mobilizam ajuda para vítimas no Rio Grande do Sul

Criptomoedas mobilizam ajuda para vítimas no Rio Grande do Sul

Criptomoedas mobilizam ajuda para vítimas no Rio Grande do Sul

A tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul mobilizou plataformas de criptomoedas em uma iniciativa de solidariedade. Com 100 mortos e 1,4 milhão de pessoas afetadas, segundo autoridades, a situação demanda esforços conjuntos para auxiliar as vítimas.

Mobilização da Binance e outras Exchanges

A Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo, anunciou a doação de US$ 1 milhão em tokens BNB Chain (BNB) para usuários da plataforma que residem nas áreas atingidas. Para receber a doação, os usuários precisam cadastrar um comprovante de endereço. Aqueles que realizaram o cadastro até 6 de maio receberão US$ 80 em criptomoedas, enquanto os que se cadastrarem entre 7 de maio e 6 de junho ganharão US$ 25. Os depósitos começam a ser realizados a partir de 9 de maio.

Campanha "Ajude o Rio Grande do Sul"

A exchange Foxbit lançou a campanha "Ajude o Rio Grande do Sul", na qual se compromete a dobrar a quantidade de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou Tether (USDT) doados pelos investidores. Em solidariedade, as corretoras OKX e Bybit também aderiram à iniciativa. O valor total das doações das empresas é limitado a R$ 150 mil. As contribuições podem ser feitas até 15 de maio nos seguintes endereços:

  • BTC (mainnet): 3AAvfD2fH7SAczrH6EUWA3Te27zW7H7Ju9
  • ETH ou USDT (ERC-20): 0xb95875E1998106e73E1D6EAb79b8D6331C8a6496
  • USDT (TRC20): TCMvwBteAtBT7MKU2Zidj3FsXCBFg6UAT6
  • USDT (Polygon): 0xD1d6c37B35053A60049E9d15212231f6768A3823

Bitso Também se Junta à Causa

A Bitso lançou uma campanha na qual promete doar R$ 1 para cada real doado por seus clientes dentro da plataforma. O valor arrecadado será depositado na conta do SOS Rio Grande do Sul, canal oficial do governo para recebimento de contribuições financeiras. As doações podem ser feitas até 12 de maio.

A união das plataformas de criptomoedas em prol das vítimas no Rio Grande do Sul demonstra a solidariedade e o potencial de impacto positivo que a tecnologia pode ter em momentos de crise.

Tecnicamente, a utilização de criptomoedas para auxiliar em situações de emergência, como a tragédia no Rio Grande do Sul, apresenta várias vantagens e desafios.

Vantagens:

  1. Velocidade: As transações com criptomoedas são geralmente mais rápidas do que os métodos tradicionais de transferência de dinheiro, o que pode permitir uma resposta mais rápida em situações de emergência.
  2. Transparência: A natureza das transações em blockchain torna os registros transparentes e imutáveis, o que pode aumentar a confiança das pessoas nas doações e no destino dos fundos.
  3. Baixo custo: As taxas de transação de criptomoedas são frequentemente mais baixas do que as taxas bancárias tradicionais, permitindo que uma maior parte das doações seja direcionada para as vítimas.

Desafios:

  1. Adoção: Nem todos estão familiarizados ou confortáveis com o uso de criptomoedas, o que pode limitar o alcance das campanhas de doação.
  2. Volatilidade: O valor das criptomoedas pode ser altamente volátil, o que significa que o valor das doações pode mudar significativamente entre a doação e o uso dos fundos.
  3. Regulamentação: A regulamentação em torno das criptomoedas ainda está evoluindo e pode variar significativamente entre os países, o que pode afetar a capacidade de utilização em campanhas de doação.

No entanto, apesar desses desafios, a iniciativa de usar criptomoedas para ajudar em situações de emergência é um exemplo interessante de como a tecnologia pode ser aplicada de forma inovadora para causas humanitárias.

Concluindo

A ajuda das criptomoedas para as vítimas no Rio Grande do Sul é uma demonstração da solidariedade e da capacidade de mobilização da comunidade cripto em momentos de crise. Ações como essas mostram o potencial positivo das criptomoedas além do aspecto financeiro, alcançando impactos reais na vida das pessoas.

Conteúdo Relacionado

Voltar para o blog

Deixe um comentário

Os comentários precisam ser aprovados antes da publicação.