Empresas canadenses avaliam possibilidade de investimento na logística da Ucrânia

Empresas canadenses avaliam possibilidade de investimento na logística da Ucrânia

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Entre as principais direções estão o transporte ferroviário e a modernização dos portos do Mar Negro

As empresas canadianas estão a considerar oportunidades de investir na indústria de transportes ucraniana. Isto foi discutido numa reunião do Ministério do Desenvolvimento Económico e Comércio com a Embaixadora do Canadá na Ucrânia, Natalie Tsmoc, a Ministério disse.

As partes discutiram as principais prioridades para a restauração e desenvolvimento da indústria de transportes ucraniana e a atração de capital privado.

O Ministério já tem uma experiência bem sucedida de cooperação com o Canadá, em particular no âmbito do Projecto SURGe, um projecto financiado pelo governo canadiano.

«Ao mesmo tempo, o sector dos transportes continua a ser uma das oportunidades de investimento mais atraentes, mesmo apesar da guerra, e estamos a concentrar a nossa atenção no aumento da capacidade de exportação terrestre e fluvial, tanto a longo como a curto prazo», afirmou Alexandre KubrakovVice-Primeiro Ministro para a Restauração da Ucrânia, Ministro do Desenvolvimento Comunitário, Desenvolvimento Territorial e de Infraestruturas.

Atualmente, o Canadá está a considerar o transporte ferroviário, incluindo o transporte multimodal, a modernização dos portos ucranianos do Mar Negro e o desenvolvimento de passagens de fronteira terrestres como as principais áreas de investimento. Está também a considerar a construção naval e a assistência na rápida restauração da aviação civil.

Tal como o Centro GMK informou anteriormente, em Novembro passado, a Ucrânia tornou-se um participante de pleno direito no programa do Mecanismo Interligar a Europa (CEF) da UE, com o acordo relevante ratificado pelo Parlamento. O programa CEF faz parte da iniciativa Estradas Solidárias e a sua implementação ajudará a melhorar as ligações de transporte da Ucrânia com a UE e a estabelecer exportações para a Europa como um todo. Permitirá também atrair financiamento da UE para apoiar o desenvolvimento de redes transeuropeias nos transportes, na energia e nos serviços digitais.

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