CVC (CVCB3) tem classificações de risco de crédito de suas debêntures alteradas pela S&P

CVC (CVCB3) tem classificações de risco de crédito de suas debêntures alteradas pela S&P

A CVC (CVCB3) informou que, na última sexta-feira (13), teve as classificações de risco de crédito de suas debêntures da 4ª e 5ª emissão alteradas pela agência S&P por uma decisão estritamente técnica de metodologia da agência, derivada exclusivamente do sucesso no processo de Reperfilamento de "brBB+" para "brCC", em escala nacional.

Segundo comunicado, trata-se de uma alteração natural nos processos de reperfilamento de dívida e, após a realização da Assembleia Geral de Debenturistas, o rating deverá sofrer nova revisão pela agência S&P.

Benefícios do Reperfilamento

Considerando a implementação do reperfilamento, a S&P Global comenta que "a empresa deve se beneficiar de uma estrutura de capital e perfil de liquidez mais confortáveis no médio prazo. Com a postergação do pagamento de principal das debêntures para outubro de 2026 em diante, entendemos que a CVC deverá dispor de um maior conforto de liquidez, sustentando uma estrutura de capital com um menor custo".

Melhora na Geração de Caixa

Segundo a S&P, a CVC está revertendo gradualmente sua geração de caixa para níveis positivos, o que deverá levar a companhia a dispor de maior flexibilidade financeira para amortizar a dívida atual. Com isso, a agência disse que reavaliará a qualidade de crédito da CVC após a conclusão da transação.

Classificação de Risco Mínima

Por fim, a CVC disse que está em discussões avançadas com as principais agências de classificação de risco para obter rating mínimo BBB- (ou equivalente) e, assim, implementar o Reperfilamento em sua melhor condição.

Essa alteração técnica de rating pela S&P é um passo importante no processo de restruturação financeira da CVC, que busca fortalecer sua estrutura de capital e liquidez para enfrentar os desafios do mercado pós-pandemia. Com a melhora gradual na geração de caixa e a obtenção de um rating mínimo, a companhia espera ter mais flexibilidade para gerenciar sua dívida e investir em sua retomada.

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