Brasil mantém liderança global na Exportação de Carne de Frango

Brasil mantém liderança global na Exportação de Carne de Frango

O Brasil deve se manter como principal exportador global de carne de frango em 2025, com projeção de 5 milhões de toneladas embarcadas no ano, disse em relatório a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília. O volume representa aumento de 2% ante o estimado para 2024, de 4,9 milhões de toneladas. As projeções do USDA não incluem pés de galinha.

A agência destacou que o governo brasileiro está trabalhando para abrir novos mercados, aumentar a diversidade de produtos nos mercados existentes e negociando cláusulas de regionalização para evitar o fechamento de mercado em caso de surto de gripe aviária ou da doença de Newcastle em granja comercial.

Produção Recorde Prevista

Quanto à produção, o USDA previu aumento de 1% em 2025, para 15,1 milhões de toneladas, um volume recorde para o Brasil. A projeção se baseia na forte demanda externa, melhor desempenho socioeconômico, assim como melhores custos de produção, segundo a agência.

O escritório estimou que o consumo doméstico em 2025 vai se manter estável ante o ano anterior, em 10,1 milhões de toneladas, com perspectiva de aumento no consumo de outras fontes de proteína animal. Para o USDA, cerca de 67% da produção brasileira de frango será consumida internamente em 2024 e 2025.

Diversificação de Mercados

O Brasil tem trabalhado para diversificar seus mercados de exportação de carne de frango, buscando novos destinos além dos tradicionais. Segundo o USDA, essa estratégia visa reduzir a dependência de alguns poucos países importadores e aumentar a resiliência do setor.

Alguns dos novos mercados que o Brasil tem explorado incluem países do Oriente Médio, África e Ásia. Essa diversificação tem sido fundamental para manter o Brasil como líder global nas exportações, mesmo em momentos de volatilidade em alguns mercados.

Investimentos em Tecnologia e Sustentabilidade

Outro fator que tem contribuído para o desempenho do Brasil no setor de carne de frango é o investimento contínuo em tecnologia e práticas sustentáveis de produção. As empresas do setor têm adotado soluções inovadoras para melhorar a eficiência, reduzir o impacto ambiental e atender às demandas dos consumidores por produtos mais sustentáveis.

Isso inclui desde o uso de ração mais eficiente e de fontes renováveis de energia, até o desenvolvimento de novas técnicas de manejo e processamento que minimizam os resíduos e emissões. Essas iniciativas têm fortalecido a competitividade do Brasil no mercado internacional.

Desafios e Oportunidades

Apesar do cenário positivo, o setor de carne de frango brasileiro enfrenta alguns desafios que precisam ser superados. Um deles é a necessidade de investir em infraestrutura logística, como portos e rodovias, para escoar a produção de forma mais eficiente.

Outro desafio é a volatilidade cambial, que pode afetar a competitividade das exportações brasileiras. O setor também precisa lidar com eventuais barreiras sanitárias e comerciais impostas por países importadores.

No entanto, o USDA acredita que o Brasil está bem posicionado para aproveitar as oportunidades do mercado global. A diversificação de mercados, os investimentos em tecnologia e sustentabilidade, e a manutenção da liderança na produção e exportação de carne de frango devem garantir ao país uma posição de destaque no cenário internacional nos próximos anos.

Consolidação

O Brasil se consolidou como o principal exportador global de carne de frango, com projeções de aumento da produção e das exportações para 2025. Esse desempenho é resultado de uma combinação de fatores, como a abertura de novos mercados, os investimentos em tecnologia e sustentabilidade, e a manutenção de uma produção eficiente e competitiva.

Apesar dos desafios, o setor de carne de frango brasileiro segue em uma trajetória de crescimento e fortalecimento no mercado internacional. Com sua posição de liderança, o Brasil deve continuar desempenhando um papel fundamental no abastecimento global de proteína animal nos próximos anos.

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